terça-feira, 31 de agosto de 2021

Preocupação Excessiva e Ansiedade – Psicólogo e Terapia

Preocupação Excessiva e Ansiedade

Você sabia que ser preocupado demais não é bom? Pois bem. Devemos tomar bastante cuidado com isso porque as consequências de ser uma pessoa muito preocupada com tudo podem ser bastante sérias.

Um pouco de preocupação é até saudável na medida em que nos torna atentos para nossas responsabilidades. Mas preocupações excessivas levam à ansiedade, estresse e, no final das contas, à infelicidade.

A preocupação em excesso leva a pessoa a ter dores de cabeça, úlceras, insônia e problemas na pele, só para citar algumas das consequências físicas. Os efeitos emocionais são ainda mais difíceis de lidar, como a paranoia, a fobia, a ansiedade, a depressão e o transtorno bipolar.

Outro problema, segundo psicólogos conceituados, é que a preocupação com tudo e com todos ocasiona a baixa imunidade. E, com isso, a pessoa fica muito mais exposta a doenças simples e também às mais graves.

No dia a dia é comum sentir-se preocupado quando percebemos alguma ameaça real para a nossa segurança e bem-estar ou de algum ente querido.

Podemos considerar que o medo gerado pela preocupação real é um meio de adaptação desenvolvido pelo ser humano para sua própria proteção.

Mas, e quando esse medo gera excesso de preocupação e afeta negativamente a vida de uma pessoa?

Quais os pensamentos mais comuns entre os indivíduos preocupados?

Aqueles que apresentam preocupação excessiva acreditam – erroneamente – que, se eles enfrentarem o que temem, falharão, serão constrangidos ou humilhados, recebendo críticas ou rejeição.

Embora se preocupem mais do que o normal e deixem de realizar algumas tarefas, esses indivíduos não são, necessariamente, deprimidos.

O sentimento em comum é não se sentir forte e competente para lidar com eficácia com o dia a dia – simplesmente por se preocuparem em excesso.

Preocupação constante: sinal de alerta

Existem pessoas que, independente da realidade, sentem-se preocupadas o tempo inteiro, causando sofrimento a elas próprias e, às vezes, a quem está por perto.

Nesses casos, os problemas e questionamentos tornam-se ideias fixas e que, além das consequências mentais, podem causar prejuízos físicos.

Um simples dia que se inicia com a ida ao trabalho pode gerar mil e uma preocupações, como o carro falhar durante o trajeto, a possibilidade de ser demitido quando chegar na empresa, ser assaltado dentro do ônibus, achar que não dará conta de algum trabalho previsto para o dia, não conseguir sair para almoçar, de chover no meio caminho, etc.

Dependendo dos motivos e intensidade, as preocupações, tensões ou medos podem se tornar um caso patológico, gerando sintomas fisiológicos, como batidas do coração aceleradas, aperto no peito, sudorese, tensão muscular, dores musculares, de estômago ou cabeça, tontura e insônia.

Os sentidos apresentam-se muito intensos, como nervosismo, irritabilidade, medo e, claro, preocupação.

O sujeito excessivamente preocupado é tomado por previsões negativas, que dentro de um raciocínio lógico podem ser possíveis, mas cujas possibilidades dentro de uma realidade são improváveis.

Preocupação Excessiva e Ansiedade

Preocupações excessivas e Ansiedade: medo do que está por vir

O conceito de preocupação está diretamente associado ao medo. Na maioria das vezes, o que sentimos, na verdade, é medo das coisas que podem nos acontecer.

É por causa disso que, quando preocupados, podemos nos sentir angustiados, agitados emocionalmente, inquietos e assustados frente a um risco previsível ou iminente.

Diante disso, precisamos conseguir identificar e controlar nossas preocupações para que possamos alterar nosso “estoque” de ansiedade.

Nas conversas que temos conosco (diálogos internos), as preocupações se traduzem em esperanças, sonhos, planos, decisões e atitudes.

Assim, para controlar nossas preocupações e mantê-las num nível aceitável, devemos dizer para nós mesmos que não podemos exagerar.

Frases mentais do tipo: “Calma, isto não vai acontecer” ou “Pare de se preocupar com algo que ainda nem aconteceu” ajudam neste processo.

Outra técnica eficaz para reduzir o nível das preocupações é imaginar cenas nas quais você já venceu certo problema ou está se saindo muito bem ao enfrentar uma determinada situação.

Tome muito cuidado quanto à antecipação de fatos. Se, como vimos, a preocupação é o medo de algo que ainda não aconteceu, não faz sentido sofremos por antecipação porque há grandes chances de tal fato nem acontecer.

Outro tipo de preocupação é sobre coisas que imaginamos que estão acontecendo agora, mas longe dos nossos olhos.

É assim quando nos preocupamos, por exemplo, com o excesso de álcool que pode estar sendo ingerido pelo nosso filho na festa de aniversário que ele foi.

É natural que isso às vezes nos aconteça, mas se estamos tendo este tipo de preocupação sempre, aí precisamos tomar uma atitude concreta.

O que seria uma atitude concreta?

Há vários procedimentos que podem ser adotados quando você percebe que o excesso de preocupações está comprometendo seu dia a dia pessoal e profissional.

Os Psicólogos

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A EQUIPE DE PSICÓLOGOS

Quando as preocupações geram um nível de estresse que está causando problemas como os já citados acima, uma alternativa simples é aprender a fazer meditação.

Esta prática milenar ajuda a organizar nossos pensamentos de forma a direcioná-los para outros aspectos de nossa vida que não as preocupações e os medos.

Há ainda a possibilidade de começar a fazer exercícios físicos de forma regular ou ainda se dedicar a um hobbie, como por exemplo, colecionar algo ou fazer jardinagem. Tudo isso ajuda muito a “distrair” o cérebro e evitar os pensamentos ruins e recorrentes.

Porém, se nada disso ajudar, uma recomendação é buscar a ajuda de um psicólogo. Ele é o profissional capacitado para te ajudar a entender como você chegou neste ponto de ter preocupações em excesso e prejudicar sua saúde física e mental. É ele que vai, a partir disso, levá-lo à cura, por meio da psicoterapia.

Quais são as consequências do excesso de preocupação?

O indivíduo pode se tornar improdutivo em casa ou no trabalho, com medo de fazer as coisas mais simples do dia a dia, por exemplo, pegar um elevador, ficar em ambientes fechados, emitir um relatório, participar de uma reunião, etc.

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O motivo é que a pessoa imagina um perigo iminente em qualquer situação: o elevador pode quebrar, possibilidade de fracasso na reunião, erro ao fazer um relatório, perigo de incêndio, etc., sendo que na esmagadora maioria das vezes não é uma situação real.

Além disso, o sujeito que se preocupa com tudo, deixa de progredir positivamente em sua vida, por exemplo, não aceita a promoção no trabalho, não conversa com aquela pessoa por quem se sentiu atraído, deixa de realizar atividades prazerosas, como ir ao cinema e teatro, e assim por diante.

Uma vez que se preocupar em excesso começa a causar prejuízos sociais, familiares e profissionais, pode ser a hora de procurar ajuda por meio da psicoterapia.

O psicólogo pode ajudar oferecendo as ferramentas que habilitarão o paciente a distinguir o que é perigo real ou não, facilitando a tomada de decisões e evitando os prejuízos físicos e emocionais, tanto para ele como para quem está a sua volta.

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