Entenda o que é a polissonografia e quando esse teste pode ser indicado para os pacientes
Você já ouviu falar sobre a polissonografia e sabe para que serve esse teste? Confira a seguir algumas informações sobre esse assunto e descubra onde fazê-lo com profissionais qualificados e tecnologia de ponta.
A polissonografia, conhecida popularmente como “exame do sono” é um procedimento que tem se tornado cada vez mais utilizado na prática clínica para identificar e diagnosticar possíveis alterações que ocorrem enquanto o paciente dorme.
Distúrbios do sono, como as apneias, são situações bastante comuns, atingindo cerca de 30% da população brasileira com 35 anos ou mais. Dessa forma, entender melhor sobre o assunto e saber quais são as utilidade de realizar esse teste é essencial.
O que é a polissonografia?
Assim como sugerido pelo nome popular, o exame do sono é um teste que visa avaliar as funções fisiológicas enquanto o paciente dorme, verificando a atividade respiratória, cardíaca, muscular, bem como a atividade cerebral.
Isso porque se trata de um conjunto de testes que são realizados simultaneamente, permitindo que seja feita essa avaliação de forma eficiente e segura. São realizados diversos exames, como o eletrocardiograma (ECG), eletroencefalograma (EEG), a medição da oximetria de pulso, além de uma série de outros parâmetros que são importantes para o seguimento clínico.
Com isso, a polissonografia permite conferir como está a qualidade do sono, sendo possível perceber e diagnosticar a presença de algum tipo de distúrbio ou problema que possa interferir nesse processo.
A partir do diagnóstico de alguma alteração, é possível que o médico indique quais as melhores formas de tratamento para o paciente. Por isso, a realização do exame do sono é um dos pontos essenciais para dar o seguimento clínico adequado para cada indivíduo, baseando-se nos problemas e nas necessidades apresentados por ele.
Como é realizada a polissonografia?
A realização do exame do sono consiste na instalação de um pequeno aparelho no corpo (parecido com um Holter Cardiológico) para que seja possível verificar e registrar as atividades fisiológicas descritas acima.
Polissonografia pode ser feita em ambiente domiciliar ou em clínicas com a infraestrutura adequada para tal, e é realizada ao longo da noite até a manhã seguinte.
Nesse teste, são instalados eletrodos no corpo, com o intuito de fazer o registro das ondas cerebrais, que marcam a atividade do cérebro, enquanto o paciente dorme.
Além disso, são utilizados também sensores que medem o pulso e frequência cardíaca, frequência respiratória, movimentação ocular, movimentos respiratórios, entre outros parâmetros.
Apesar de haver uma quantidade relativamente grande de aparelhos que devem ser acoplados ao paciente no momento de realizar o exame do sono, esse teste não é invasivo e não necessita de cuidados especiais após a sua realização.
Preparo para o exame do sono
Para a realização da polissonografia é recomendado que o paciente evite o uso de substâncias estimulantes, como café, bebidas energéticas, álcool e outras drogas pelo menos 24 horas antes do teste.
Além disso, é importante não interromper o uso dos remédios habituais nem antes nem após a realização do exame do sono, a não ser por expressa indicação do médico.
É importante também evitar utilizar esmaltes de cor escura e cremes ou loções, já que podem interferir na aderência dos eletrodos e na eficiência dos sensores. Por fim, uma dica interessante é levar seus objetos pessoais, como almofada e pijama, para que você esteja mais confortável ao dormir.
Principais indicações da polissonografia
Assim como já dito, a polissonografia é um exame que tem como objetivo investigar e diagnosticar a presença de algum tipo de alteração ou distúrbio do sono. Por isso, as principais situações em que ele pode ser indicado são:
- Presença de roncos excessivos;
- Quadros de apneia, ou seja, de interrupção breve da respiração ao dormir;
- Sonambulismo;
- Insônia;
- Sonolência e cansaço excessivos ao longo do dia;
- Sono pouco revitalizante;
- Terror noturno;
- Perda involuntária de urina ao dormir;
- Paralisia do sono, entre outras condições.
- Síndrome das Pernas Inquietas;
- Dificuldade de memória e concentração;
Quando o paciente percebe algum tipo de alteração ao dormir, é importante buscar auxílio profissional qualificado para que seja avaliada a necessidade de realizar o exame do sono e para que seja possível realizar uma intervenção médica o quanto antes.
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